Quarta-feira, 16 de Maio de 2012

As mulheres queixam-se dos homens que elas próprias educaram

 

As mulheres gostam de educar, gostam de ser mães e sobretudo ser mães de filhos homens. Quem é que nunca viu uma mãe a olhar para um filho homem, num daqueles momentos de rebeldia e viu um sorriso, de profundo orgulho, na cara dela? Este sorriso acontece, porque elas (as mães) sentem um orgulho em ver o filho homem a ser rebelde, a ser um pequenino homem. Quem nunca viu, também, uma mãe a dizer, "não chores, porque os homens não choram!". Não é assim tão ingénuo como todos pensamos, há uma razão de ser, uma razão dela dizer isto ao seu filho homem, ao seu pequenino homem.

 

Os pais, que foram educados por outras mulheres, por outras mães, não ligam muito a estes pormenores, não por serem insensíveis no que diz respeito à educação dos filhos (há pais e pais), mas por não fazer parte das suas prioridades insistir na masculinidade do seu filho homem. A masculinidade acontece com toda a naturalidade e não é necessário insistir, de forma persistente, para que esse lado se revele mais tarde.

 

 

As mães, as mulheres, educam os seus filhos homens, que mais tarde vão ser homens e chefes de família, de forma a serem rebeldes, um bocado 'abrutalhados', mas são essas mulheres que se queixam de toda essa natureza do homem. Queixam-se da falta de sensibilidade, queixam-se da brutalidade que muitos homens demonstram quando estão a interagir com elas, ou com outras mulheres, e principalmente queixam-se de tudo aquilo que foram elas próprias que educaram. Incompreensível, não é? Eu também acho.

 

Esta teoria não fui eu que a criei, mas sim um psicoterapeuta brasileiro, especialista em moderar/resolver problemas de casais.

publicado por plasticidadedasletras às 18:55
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1 comentário:
De filipadalmeida@sapo.pt a 30 de Maio de 2012
Sem dúvida nenhuma que quem educa, tem grande responsabilidade na pessoa que depois se torna adulta, mas essa pessoa, já adulta, é quem é, o que quer ser, com a educação parental que já teve, e com o meio que a rodeia. E no século em que vivemos, com a informação a todos os níveis que dispomos diariamente, a violência não é perdoável...
"As mulheres gostam de educar, gostam de ser mães e sobretudo ser mães de filhos homens." - Discordo completamente da parte do "sobretudo..."
E já agora, quem educa não são só as mulheres; ou pelo menos não deviam ser!

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